Último dia em Santiago + retorno ao Brasil

Já estou em terras brasileiras, cheguei ontem pela manhã, mas não consegui o texto para publicar, devido a correria, mas segue os detalhes agora. Não possuo fotos para ilustrar o dia de hoje, pois não fui a nenhum lugar diferente. Acabei que passei o dia nas redondezas mesmo.

O dia começou animado logo pela manhã, o hostel começou a lotar de torcedores do Atlético Mineiro que irá fazer um jogo na Quarta-feira contra o Colo Colo do Chile. Aproveitei para fazer novas amizades e tomar um chopp no Mercado Central, conheci um pessoal super divertido, o mais engraçado dos mineiros é a maneira que eles falam… é trem pra cá é trem pra lá é trem pra todo lado… O bom disso tudo foi que esse pessoal tirou aquela má impressão que eu fiquei dos mineiros que fiquei no dia do passeio ao vulcão San Jose.

O mais emocionante deste encontro com os mineiros enquanto almoçávamos no Mercado Central, foi o terremoto que aconteceu e que foi notícia mundial. Vou tentar descrever, o tremor foi intenso e durou cerca de 10 segundos, os pratos e copos que estavam na mesa tremiam, as lampadas piscavam, os quadros perdurados caiam, ouvia-se uma gritaria. A garota que estava sentada com a gente gritou alto assustada, começou a chorar, Eu sem entender muita coisa olhei ao redor e vi que aqueles que estavam apavorados eram em sua maioria estrangeiros e já os chilenos estavam tranquilos, pois para eles estes eventos são comuns. O tremor foi noticiado na televisão e chegou a magnitude de 5.8 na escala Richer. segue um link de uma manchete sobre o terremoto: http://www.jornalacidade.com.br/noticias/mundo/NOT,0,0,1035622,Tremor+atinge+capital+chilena+de+Santiago+nao+ha+relatos+de+danos.aspx

Foi uma experiência interessante, se a ideia da minha viagem era viver emoções isto facilitou a cumprir este objetivo.

Depois da tensão pós terremoto, passamos o resto da tarde bebendo e rindo no Mercado e depois no Bellavista. Foi um dia de mineiros em Santiago. Para encerrar o dia, acompanhei eles até a porta do estádio para comprar os ingressos para o jogo, depois que retornei e comecei me preparar para o retorno ao Brasil.

Aeroporto + Voo

Cheguei no Aeroporto de Santiago umas 23:00, meu voo sairia as 2:30, portanto tinha muito para esperar e muita ansiedade. Quase me esqueci, tive um pequeno contratempo na imigração, por conta de não terem carimbado meu passaporte quando cheguei ao Chile e o cara que me atendeu queria o carimbo e que eu simplesmente não tinha, porque quando cheguei ninguém havia carimbado, depois de um pouco de conversa o rapaz liberou a passagem.

Na sala de espera procurei alguém para conversar e passar o tempo, conheci um casal de surfistas que foram a surfar em Viña del Mar e fugir do carnaval brasileiro. Me contaram a experiência deles quanto ao terremoto, me várias historias que o tempo passou rapidinho.

Já no avião tivemos um momento um pouco tenso logo após a decolagem. O comandante anunciou nos alto falantes que passaríamos por uma área de fortes turbulências e que devíamos apertar os cintos. Amigos, a minha sorte é que eu tinha ido ao banheiro antes de embarcar, se não estaria todo borrado.
O avião chacoalhava muito, dava a impressão que cairia, tremia, eu sentia que saia dos assentos de tanto que balançava, depois de cinco minutos o voo se tornou tranquilo, consegui até dar uma cochilada até São Paulo.

Por fim em terra firme e em casa sã e salvo.

Gostaria muito de agradecer todas as pessoas que participaram diretamente e indiretamente desta viagem, aqueles que me apoiaram em meus objetivos, aqueles que viveram as emoções através destes simples textos que escrevi neste blog. Foram mais de 700 visualizações, foram pessoas comentando no Facebook, no Whatsapp.

Agradeço muito todos que leram, que acompanharam, que mandaram mensagens, todos fizeram da minha viagem e estão juntos nessa lembrança que se tornará inesquecível.

Não posso deixar de agradecer em especial minha mãe Terezinha e meu pai Nelson, que me incentivaram e estiveram do meu lado por todos os momentos. Amo vocês.

Valle Nevado e Farellones

Vou aqui narrar mais um dia para vocês, mas antes irei contar como foi a noite de ontem.
Como eu havia dito, fiz um amigo da Espanha que estava hospedado aqui, aquele que perdeu a mochila. Ontem combinamos de tomar uma cerveja no Bairro Belavista, pois ele partiria para Viña del Mar logo pela manhã. Ele é surfista e vai trabalhar por um mês em um hostel, a ideia dele é viajar por toda a costa do Pacífico até chegar ao México, surfando e trabalhando em hostels.
O nome dele é Javier, muito simpático e me convidou para uma visita em sua casa em Malaga na Espanha quando ele retornar.

Continuando, paramos em um bar e começou a rolar uma confusão e uma briga começou ali, ficamos um pouco apavorados, mas em menos de dois minutos a polícia apareceu e levou os briguentos para dentro do camburão.
Aqui no Chile a polícia funciona muito bem, uma coisa que aquele chileno que conheci no avião me alertou, nunca tente subornar um guarda no chile, pois provavelmente será preso e deportado.
Eles são muito patriotas e levam a sério a questão de segurança, não há crimes violentos aqui, existem alguns furtos, mas crimes com violência quase não se vê por aqui.

Agora sim, ao dia de hoje.

Valle Nevado e Farellones

São duas estações de esqui que ficam no meio das Cordilheiras dos Andes, cerca de 3.500 metros de altitude. Nesta época do ano é verão, portanto não há neve, mas não torna o passeio menos importante, pois a vista é maravilhosa, apaixonante e emocionante, confesso que rolou até algumas lágrimas de emoção em estar vivenciando tudo isso.
Não tenho como descrever o lugar em si, pois são muitos detalhes e uma beleza indescritível. Mas o que eu posso adiantar é que a serra até o Valle é composta por 63 curvas fechadas que da a impressão que o carro vai dobrar ao meio.
O local deve ser visitado tanto no verão quanto no inverno, no inverno só é possível subir o Valle com carros com correntes nos pneus. A vegetação local é bem deserta nesta época, cheio de montanhas, vegetação seca, cactos, plantas nativas, etc. No inverno as montanhas e a vegetação ficam tomadas pela neve.
No caminho encontramos uma pequena raposinha, animal nativo da região e muitos Condors.

Raposa

Valle Nevado

Condor

Bom amigos, amanha será o último dia no Chile, não irei fazer nenhum passeio especifico, creio que irei aproveitar para conhecer algum museu que não visitei e ou local no centro de Santiago mesmo que ainda não conheci.

Até amanha.

Vulcão San Jose

Cajon del Maipo e Águas Termais

O passeio de hoje, sem dúvida o mais sensacional desta jornada, com uma paisagem fantástica e deslumbrante, nunca imaginei conhecer um lugar como aquele. Mas vamos desde o começo.

Contratei para este passeio uma empresa chamada Sousa tur, que recomendo a todos que passarem por Santiago. A proprietária da agência se chama Jalila, uma brasileira que realiza diversos passeios exclusivos para brasileiros, uma pessoa muito carismática e atenciosa.

No passeio estavam o motorista que também era o nosso guia, um casal de mineiros e um casal de paulistas, mas eles não eram tão carismáticos quanto os de ontem, principalmente os mineiros. Eu tinha uma ideia que os mineiros eram super receptivos, gostavam de conversar e de fazer amizades, mas estes fugiram a regra. Preferi ficar na minha e tentei extrair o máximo de informações do nosso guia.
Em nossa conversa ele me contou que conhece o Brasil e que passou 6 meses estudando português em Porto Alegre só para poder trabalhar com turismo para brasileiros no Chile.
Conversando muito sobre a história do chile e sobre o regime Pinochet, sobre as reformas de Michele Bachelet e dos escândalos envolvidos a nora e o filho da presidente.
Contei um pouco sobre o cenário político do Brasil, das corrupção, dos escândalos Petrobras, etc. E claro, falamos de futebol. Os chilenos amam futebol assim como nós e estão muito felizes e orgulhosos por sediarem a Copa América em Junho/Julho deste ano.

Voltando ao passeio, a jornada é longa, Cajon del Maipo, fica bem distante de Santiago, o caminho fica entre as cordilheiras e a estrada de terra muito seca e coberta de pedras.
Como disse no começo, a paisagem é exuberante, cheia de montanhas coloridas por conta da presença de cobre.
O Chile é o país mais sísmico do planeta, por conta disto muitas pedras escorregam das montanhas e caem nas estradas, tornando o passeio até mais emocionante. Mas podem ficar tranquilos não é com tanta frequência que uma pedra sai rolando em frente a algum carro.

Caminho para Cajon del Maipo

No caminho, pode-se observar as cordilheiras e sentir a diferença da pressão do ar conforme subimos, para chegar a aproximadamente 3.500 metros até Cajon del Maípo.

O mais sensacional neste passeio foi a oportunidade de ver de perto um vulcão. Sempre imaginei ver um vulcão, infelizmente não chegamos até o topo, ele fica a 5.500 metros de altitude e a pressão do ar muito baixa, mas a experiência de estar próximo a um vulcão é emocionante.

O vulcão San Jose como é conhecido, é o mais antigo ativo da região, faz divisa entre o Chile e a Argentina. Segundo nosso guia este vulcão entra em erupção a cada 8 mil anos, faltando cerca de 7 mil anos para que ocorra a próxima e quando ocorrer poderá devastar Santiago todo, por se encontrar num vale.

Vulcão San José

No caminho da para notar muitas rochas de lavas vulcânicas da última erupção, não sei ao certo o nome deste tipo de rocha e nem sua composição, mas tem uma coloração bem escura.

Depois de uma longa viagem chegamos as águas termais, águas estas que nascem de dentro do vulcão e desce pelas cordilheiras para se tornar o rio Maipo.
Estas águas ao sair do vulcão, formam piscinas naturais com águas termais que chegam de 38 a 58 graus. Claro que não pude deixar de tomar um banho nestas águas vulcânicas. A água possui um cheiro muito forte de enxofre, e no fundo das piscinas muita argila.
As pessoas e utilizam esta argila para passar no corpo, dizem que é bom para pele, mas eu não arrisquei, fiquei apenas num mergulho sai. Venta muito e é frio depois que se sai da água, mesmo no verão, portanto é importante levar toalhas para se enrolar.

Piscinas naturais de Cajon del Maipo

É importante dizer que o local não é muito preparado para turismo, não havendo nada para comer nas proximidades e eu fomos conseguir almoçar as 4 horas da tarde.

Águas gélidas do Pacífico

Viña del Mar e Valparaíso

O passeio de hoje eu contratei direto com a agência de viagens do Brasil, pela empresa Flytour, que terceirizaram para Season Travel, na minha opinião, um serviço muito mal prestado.

Estava agendado a saída do Hostel para as 9:00 e o carro só chegou as 10:00. Eu estava desistindo e tentava entrar em contato com as agências para ver o que iria fazer, mas por fim apareceram.

Na van conheci dois casais muito divertidos, um de mais idade, carioca e outro mais jovem, pernambuquense, conversamos sobre a cultura de suas cidades, descontraímos bastante durante o percurso que é de média 1hr e meia até o litoral. A serra chilena possui uma paisagem muito bonita e pelo caminho várias vinícolas. Uma boa dica para quem fizer este caminho de carro é parar para visitação destas vinícolas.

Chegando em Viña de Mar, a primeira parada foi um jardim que forma um relógio gigante que marca as horas corretamente. O relógio foi construído em 1962, para dar boas vindas a Copa do Mundo sediada pelo país.

Relógio de flores

Seguindo o passeio, paramos em frente a um monumento que foi trazido da Ilha de Páscoa, conhecido como Moai. São estátuas gigantescas de pedra, espalhadas pela ilha, construída por volta do ano 1.200 pelo povo Rapanui, os primeiros habitantes da ilha.
São mais de 800 exemplares, que pesam toneladas.

Moai

Almoçamos em um restaurante com vista para o mar. Comi um peixe muito saboroso, chamado Merluza do Pacífico, não tem nada a ver com a Merluza que conhecemos no Brasil, muito saboroso, apreciei um vinho da casa que infelizmente não recordo o nome.

Após o almoço, fizemos uma caminhada pela praia e claro, molhar os pés nas águas geladas do Pacífico. Muito frias realmente, as pessoas que se banham lá, geralmente surfistas, utilizam aquelas roupas como segunda pela.
Um breve comparativo com as praias brasileiras que apesar da grande aglomeração de pessoas em altas temporadas, são muito mais bonitas. Aqui alem do gelo o lugar tem cheiro muito forte de peixe.

Viña del Mar

Seguimos o passeio para Valparaíso, mas antes passamos em frente ao Casino, uma pena que não pude parar, eu estava louco para jogar um pokerzinho... rs

Já em Valpaíso, uma cidade portuária, um lugar de muitos morros que segundo o guia, possui diversas favelas, diferente das favelas que conhecemos, as favelas aqui são bem mais organizadas, possuem funiculares para subir os morros, ruas asfaltadas, possuí água, esgoto, coleta de lixo, etc.

Vista de Valparaíso

“Valparaíso também era conhecida como "Pancho." A tradição conta que, em 1846, começou a construção da igreja de San Francisco, em que Baron Monte projetando a torre que abrigava a maquinaria para o relógio e quatro grandes áreas que podiam ser vistos a partir de qualquer local, especialmente a partir da costa, com uma obrigação para os marinheiros que desembarcam na baía. Vendo o campanário, encimado por uma cruz de ferro, o marinheiro disse, há Pancho!” 

fonte: wikipédia

Valpaíso sofreu um terremoto devastador em 1906, que mudou toda a geografia do local e a cidade teve que ser reconstruída quase em sua totalidade.
Em 2003, Valparaíso se tornou Patrimônio histórico e cultural da humanidade pela UNESCO e se tornou conhecida mundialmente, fazendo parte do roteiro turístico mundial.

Terceiro dia

Hoje meu dia foi livre, não realizei nenhum passeio guiado. Tirei a manha para dar uma volta no centro de Santiago e conhecer a uma feirinha de artesanato, onde já fiz as compras de lembrancinhas para os mais chegados.

Almocei nas redondezas mesmo e fui visitar o Cerro San Cristoban.
Este Cerro é bem conhecido e um ponto muito turístico por estar presente nele o Zoológico de Santiago e o passeio de Funicular. Pra quem não sabe o que é funicular, assim como eu não sabia, trata-se de uma espécie de bondinho sobre trilhos puxados por cabos de aço.

Vista de Santiago por Cerro San Cristoban

O fim da tarde passei no Hostel, conversando com alguns amigos.
Fiz amizade com um chileno que trabalha aqui e um espanhol que chegou agora pouco. Ele teve problemas com sua bagagem, foi extraviada em Roma e o coitado está aqui só com a roupa do corpo, mas parece que encontraram a mala que só chega a Santiago amanhã pela manhã.
Emprestei uma camiseta pra ele até que ele conseguisse resolver seus problemas.

Compramos umas cervejas e subimos no terraço para beber e conversar. 
É muito mais fácil conversar com o o espanhol, diferente com os chilenos que falam muito mais rápidos e atropelados. Mas segundo ele por estarem muito próximos de Portugal, conseguem compreendem melhor o português do que os chilenos o que facilitou muito nossa conversa.

Bom amigos por hoje é isso... Amanhã irei conhecer as águas gélidas do oceano pacífico.

Segundo dia

Buenas Noches amigos

O dia em uma palavra: - SENSACIONAL!!!
Hoje fiz um city tour pelo centro de Santiago. Assisti uma das tradição chilena, que é a troca da guarda presidencial, que acontece dia sim e dia não, em frente ao Palácio la Moneda, um verdadeiro espetáculo.

Troca de Guardas

Palácio La Moneda

Em seguida fui conhecer La Plaza das Armas e alguns outros pontos históricos.

Conheci também o famoso Cafe con Piernas, algo interessante… No Chile não se produz café, portanto não existia o hábito de consumi-lo, eis que um empresário visionário teve a excelente ideia para introduzir o consumo de café. Ele criou ambientes com garotas bonitas e de pernas de fora servido o bom e velho cafezinho e isso foi se tornando uma tradição. Vale lembrar que o Cafe con Piernas, nada tem a ver com as "Casas da Luz Vermelha" que conhecemos. O ambiente exige respeito e as garotas são apenas para apreciar as belas pernas, sendo assim, ninguém pode tocá-las, fotografá-las ou tentar xavecá-las.

Aqui vão algumas curiosidades sobre o chile que aprendi no tour.

É um país com uma economia voltada a extração do cobre, exportação de frutas, frutos do mar, celulose e vinhos. Tudo aqui é importado, eles não possuem muitas indústrias, eletrônicos, eletrodomésticos, veículos e até alimentos, vem de outros países inclusive do Brasil.
O que nos deixa um pouco intrigado, em pensar que no Brasil pagamos tão caro pelas coisas que são fabricadas dentro do próprio país e aqui as coisas tem um preço muito mais acessível à população e é tudo importado.
Um exemplo só para efeito comparativo que eu vi em uma placa de propaganda que: um carro da marca Suzuki TR4 que no Brasil pagaríamos cerca de 60 a 70 mil reais aqui sai por 35 a 40 mil reais.
Uma boa explicação para isto são os tratados de livre comércio que eles possuem com outros países e isso implica diretamente nos preços e nos impostos.

Outra coisa no Chile que pude observar é que eles valorizam muito os parques e praças das cidades, e por se tratar de um país que chove pouco, eles possuem um sistema de irrigação muito eficiente e funcional. A limpeza urbana também é bem eficiente tão quanto a educação do povo quanto a jogar lixo nas ruas.

Santiago é uma cidade bem quente e muito seco no verão, portanto manter-se hidratado é essencial, até mais do que comer.

Conhecendo Concho y Toro...

Famosa vinícola que tive a oportunidade de conhecer e degustar os mais variados vinhos, além de uma apresentação bem assustadora, onde o grupo é trancado num porão escuro e através de projeções nas paredes contam sobre uma lenda que assombra o vinho Casillero del Diablo, que em resumo constitui no conto em que o senhor Concho construiu um Casillero (armário para armazenar vinhos) no porão de sua mansão para armazenar os melhores vinhos produzidos em sua fazenda, mas alguns jovens invadiam sua adega para roubar os vinhos nas madrugadas. Foi quando a esposa do senhor Concho, afim de assustar os ladrões, criou a lenda de que aqueles vinhos era para alimentar o Diabo e que seria amaldiçoado aquele que tomasse seu vinho. Assim ninguém nunca mais tentou roubar uma garrafa sequer.

Vinícola Concho y Toro

Casillero del Diablo

Para terminar o dia sai para jantar com uns amigos que fiz aqui no hostel, fomos ao bairro Bellavista, bairro boêmio de Santiago, estilo Vila Madalena em São Paulo, jantamos, conversamos e tomamos alguns drinks e cervejas típicas do Chile.

A chegada

Buenas tardes amigos.

Enfim acabou o nervosismo e ansiedade de entrar no avião, decolar, e chegar a Santiago… foram horas sem dormir, mas estou aqui e tudo ocorreu bem.

Cheguei cedo ao aeroporto de Guarulhos e fiz o check-in, consegui um bom lugar do lado da janela para bater fotos das Cordilheiras dos Andes.
Já na área de embarque conheci um casal de chilenos que passaram as férias no Brasil e logo peguei algumas dicas e aproveitei para conversar e passar o tempo.
No avião começou o meu drama, se eu tinha esperança de alguma mulher bonita sentar ao meu lado e ir conversando e me acalmando pelo caminho, esta esperança caiu por terra quando um tiozinho de bigode sentou ao lado, o que ficou bem pior quando ele dormiu antes mesmo do avião levantar voo. Dê certa forma foi bom ninguém interessante sentar ao meu lado, pois eu tremia e suava frio e certamente passaria vergonha se a pessoa estivesse acordada.
Depois que o avião levantou voo, tudo ficou mais tranquilo e até deu uma sensação agradável de medo, adrenalina e curiosidade.
Após uma hora de voo, serviram um lanche, que sinceramente não gostei muito, comi porque estava com muita fome. Tinha uma torta, uma especie de quiché que não possuía uma aparencia muito agradável, era verde e não tinha gosto de nada, vai ver o meu veio estragado… rsrsrs

Aquele senhor que sentou ao meu lado resolveu acordar, e finalmente eu pude me descontrair um pouco. Descobri que ele era chileno, mas morava e trabalhava a mais de 30 anos no Brasil, aproveitei para extrair mais algumas dicas sobre o País dele e depois aproveitamos para falar sobre politica, economia, etc.
Eu estava morrendo de sono, mas não queria dormir para ver as Cordilheiras, não podia perder a oportunidade de tirar fotos e olha pela vista valeu a pena não pregar os olhos.

Cordilheira dos Andes

De resto foi tudo muito tranquilo, cheguei ao hostel, fiz meu check in e sai para comer alguma coisa no Mercado Central, que era bem próximo. Me disseram para evitar o restaurante que fica no meio do Mercado, que é voltado mais para turistas e cobram o dobro do preço dos restaurantes que ficam nos cantos, que servem praticamente os mesmo pratos, pela metade do preço.
Chegando lá dei uma volta pelo mercado e não achei muito grande não, diria que nem a metade do Mercadão de São Paulo e também achei o ambiente um pouco sujo e com um cheiro forte de peixes. Possui muitas bancas abertas que comercializa peixes, por isso o cheiro forte.
Encontrei um restaurante na ponta com preços bacanas, como eu não conhecia nada sobre a comida local, pedi a opinião do garçom que me ofereceu um prato chamado mariscal que é um ensopado gelado de mariscos e frutos do mar servido com pão. Sinceramente eu não entendi direito o que ele me ofereceu e depois que chegou o prato eu tive que enfrentar. O prato não tinha uma aparência muito boa e o gosto também não me agradou muito, mas até que comi um pouco e tomei uma breja chamada Cuzquenha para ajudar arrematar, mas não desceu tudo não, fiquei com medo de insistir e passar mal.

Mariscal - Prato Típico

Mercado Central

Depois dessa experiência gastronômica não muito bem sucedida resolvi dar uma volta aos arredores para me ambientar, passei por algumas praças e encontrei o Museu de Belas Artes, entrei e fiz uma breve visita, registrei algumas obras que achei interessante, dei uma lida sobre a exposição do dia e depois retornei ao hostel para dar uma descansada para continuar minha aventura mais tarde. 

Museu Belas Artes

Bem vindo amigos!!!

Bem vindo a todos

Este Blog eu criei para descrever minha viagem para Santiago no Chile, viagem esta que começa dia 11 de fevereiro de 2015. O principal objetivo é descrever aqui meu dia a dia para que meus amigos e familiares possam ter noticias e informações quanto minha aventura.

A principio não irei me preocupar muito com os erros de português, pois vou escrever aqui apenas nas horas vagas e quando eu retornar pretendo rever os textos e deixá-los como dicas para que outros viajantes possam consultar.

E aqui começa a minha aventura.